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Economia: Confecções ganham o mundo

  • Foto do escritor: Evandro Lins
    Evandro Lins
  • 8 de nov. de 2021
  • 2 min de leitura

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Abrir um negócio e ter potencial para exportar é um sonho de muitos microempreendedores. Porém, saber exportar e ter conhecimento sobre o assunto ainda é raro no segmento de confecções, mas representa uma porta de entrada para o sucesso.


Somente em 2020, o segmento alcançou, nacionalmente, o valor de US$ 209 bilhões em exportação. Embora o número represente uma contração de 5,4% em relação ao ano anterior, devido à pandemia, a exportação é um importante passo no percurso de uma empresa.


Em Pernambuco, por exemplo, no ano de 2020, o Estado ficou na 15ª posição como maior Estado exportador brasileiro, com aproximadamente US$ 1,58 bilhão, cerca de R$ 8,8 bilhões pelo câmbio atual. Os dados são da Pesquisa Oportunidades Comerciais para Micro e Pequenas Empresas 2020, realizada pelo Sebrae em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).


Cultura a ser incentivada


Para o analista de Competitividade do Sebrae Nacional e conselheiro do Sebrae Pernambuco, Gustavo Reis, o Estado ainda não tem uma cultura muito forte de exportação, mas que deveria ser melhor explorada. “Uma das explicações é a falta da cultura exportadora. Os negócios nascem e nunca pensam no mercado internacional.


Querem apenas vender no bairro, no município ou na capital. Outro aspecto é que Pernambuco exporta muita fruta e falta incentivo para trazer essa agenda de internacionalização. No caso das confecções, é um setor com grande potencial exportador”, detalha.


Estilista e sócia-proprietária da Refazenda, Magna Coeli aderiu ao mercado externo, mas também aponta a falta de estímulos para incentivar os empresários a exportarem. “Nossa decisão de exportar foi que o mercado exterior tem fome e olha com bastante apetite para o Brasil, porque é um produto exótico, atraente”, explica.


Ainda de acordo com Magna, ao longo dos anos que fez exportação, Portugal, França, Itália e Espanha foram os países onde realizou o envio de mercadorias. Porém, apesar da dificuldade, Magna considera vantajosa a exportação. “Ela agrega sempre, porque a moeda é em dólar”, ressalta.


Com relação a empregabilidade, Magna revela que precisaria ter um volume maior para conseguir transformar as vendas em novos postos de trabalho. “Nosso volume foi de 80% no mercado interno e 20% de exportação. Mas isso nunca impactou em maiores empregos. Porém, se isso se tornar mais costumeiro, precisaríamos de novos funcionários para dar conta da demanda”, diz.


Da Folha de Pernambuco

 
 
 

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