A partir do dia 1º de novembro, o Pix terá mudanças em suas regras para todos os usuários, inclusive para instituições financeiras. Essas alterações foram determinadas pelo Banco Central do Brasil (BCB) em resoluções publicadas entre julho e agosto deste ano. As mudanças envolvem novos mecanismos de segurança que afetarão a maneira como todos usam o pagamento instantâneo.
Entre as novidades está a que limita a R$ 200 o valor das transferências realizadas em um novo dispositivo para os usuários.
Fica também restrito a R$ 1.000 o total diário dos envios por meio do Pix a partir dos celulares e computadores não cadastrados nos bancos. Para realizar movimentações maiores, é necessário cadastrar aparelhos. Essa medida vale para celulares ou computadores que ainda sejam desconhecidos pelo sistema bancário. Dessa forma, nada muda para os dispositivos que já foram utilizados para as transferências via Pix.As instituições financeiras deverão utilizar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple as informações de segurança armazenadas no BC, e que seja capaz de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente.
Além disso, terão que disponibilizar, em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes, informações sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar fraudes e verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do BC.
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