
Na tarde desta terça-feira (26), o Delegado de Polícia de Toritama, Dr. Eymard Coutinho, falou com pessoas próximas para alertar que há um alguém tentando se passar por ele no WhatsApp. A pessoa estaria tentando aplicar o famoso “golpe do pix”, quando um cibercriminoso utiliza a foto de alguém conhecido para pedir transferências bancárias envolvendo a modalidade financeira.
Em contato com a nossa redação, o Delegado afirmou que esse tipo de golpe é geralmente praticado por presidiários, utilizando alguém que está solto como ‘laranja’, e que a polícia já tem um suspeito.
“Tem alguém se passando por mim aí em Toritama, tentando dar golpe no pessoal. Eu acredito que ele pegou uma foto minha, em alguma postagem na internet e tá usando através do WhatsApp. Geralmente esses crimes são praticados por presidiários e utilizam ‘laranjas’ que estão soltos. Nós já temos um suspeito”. - Afirmou.
Como funciona o golpe
Com a popularização do Pix, que permite transações bancárias sem cobrança de taxas e com envio imediato, muitos estelionatários tentam usar o serviço para obter ganhos mais rapidamente. Os riscos de golpe envolvendo a modalidade se tornaram tão frequentes que o Banco Central precisou introduzir restrições para as transferências. Transações feitas entre 20h e 6h e nos fins de semana, tem o valor limitado.
Apesar do fato, o Delegado segue com seu número de telefone tradicional, já que esse tipo de cibercrime difere daqueles em que a conta do WhatsApp do usuário é clonada. Neste caso, o estelionatário tenta se passar por outra pessoa, mesmo sem ter o acesso ao número de telefone original, apenas com a foto e com a lábia. Uma dica importante é prestar atenção nos dados do destinatário. Se você não conseguir reconhecer o nome de quem vai receber a transferência, não conclua a transação.
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