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Polícia Federal faz alerta sobre ‘golpe do anzol’ nas agências bancárias

  • Foto do escritor: Evandro Lins
    Evandro Lins
  • 29 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

A Polícia Federal (PF) emitiu um alerta sobre golpes recorrentes nas agências bancárias. Segundo a superintendência da PF em Pernambuco, existem alguns tipos de crimes que fazem vítimas no momento em que os clientes vão realizar transações bancárias nos caixas, conhecidos como ‘golpe do anzol’ e da troca de envelopes.


O primeiro tipo de golpe ocorre quando o estelionatário insere um pequeno dispositivo eletrônico chamado “anzol” na entrada do cartão magnético para copiar a trilha do cartão. Aliado a uma microcâmara que fica na parte superior do terminal eletrônico apontado para o teclado da máquina, o golpista consegue filmar a digitação da senha. Após algum tempo, os suspeitos voltam ao banco e retiram os equipamentos que foram colocados. Depois confeccionam diferentes cartões com as trilhas capturadas e de posse das senhas realizam saques em dinheiro causando prejuízo financeiro para os correntistas.


Para evitar ser vítima desse tipo de golpe, a PF alerta que ao realizar qualquer pagamento ou saque, procure observar se dentro da abertura onde o cartão é inserido não existe algum dispositivo eletrônico instalado. Se houver, ele pode ser facilmente retirado apenas com um simples movimento com o dedo. É preciso observar ainda se em cima do caixa não existe uma câmera que via de regra tem formato retangular e possui um pequeno orifício apontado para o teclado. Além disso, todas as vezes que for digitar a senha no teclado do caixa eletrônico, o correntista deve colocar uma mão sobre a outra para impedir a filmagem de senha ou a visualização de pessoas que estão por perto.


Caso o cliente perceba que houve adulteração ou o cartão tenha ficado preso no terminal eletrônico, deve entrar em contato com o banco através do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), funcionário credenciado ou ligar para a Polícia Militar através do número 190. A PF ainda reitera que os estelionatários podem estar no exterior da agência. Por isso é importante preferir fazer saques no horário comercial.


Já a outra modalidade comum de golpe que acontece com frequência nos bancos é a troca de envelope. Normalmente, esse tipo de crime acontece quando as agências bancárias estão sem vigilantes ou funcionários. O suspeito percebe que o cliente vai fazer um depósito em dinheiro e passa a acompanha-lo discretamente até o terminal eletrônico. E se perceber que a pessoa tem dificuldades para lidar com a máquina, se oferece para auxiliar ou prestar ajuda de forma educada e solícita para não levantar suspeita. Depois, o estelionatário distrai a vítima e na hora de inserir o envelope na máquina, faz uma troca rapidamente, inserindo um envelope vazio e ficando com aquele que tem o dinheiro.


De acordo com a PF, a responsabilidade por prejuízos causados pela clonagem de cartões é da instituição financeira, pois se trata de defeito na prestação do serviço. Além disso, a clonagem acarreta prejuízos com despesas indevidas e cancelamento do cartão. “Em uma situação dessa, cabe ao banco cancelar a compra não reconhecida pelo consumidor, estornar a cobrança, juros e multas e fornecer outro cartão”, detalha a Polícia Federal.

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